Instituições batem o pé e exigem vacina, agora.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) juntou-se à Ordem dos Advogados do Brasil, Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, Academia Brasileira de Ciências, Associação Brasileira de Imprensa e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência para emitir uma segunda nota com forte critica ao Governo Federal, frente ao cenário desafiador da epidemia no país.
As siglas que formam o chamado "Pacto pela Vida" intitularam o texto de "O povo não pode pagar com a própria vida!". Os signatários do documento colocam na conta do Governo Federal a responsabilidade pela "tragédia que vivemos".
"A ineficiência do Governo Federal, primeiro responsável pela tragédia que vivemos, é notória. Governadores e prefeitos não podem assumir o papel de cúmplices no desprezo pela vida. Assim, apoiamos seus esforços para garantir o cumprimento do rol de medidas sanitárias de proteção, paralelamente à imunização rápida e consistente da população. Que governadores e prefeitos ajam com olhos não só voltados para os seus estados e municípios, mas para o país, através de um grande pacto. Somos um só Brasil."
As instituições também exigem "vacina agora". "A população brasileira necessita de vacina agora. O vírus não será dissipado com obscurantismos, discursos raivosos ou frases ofensivas. Basta de insensatez e irresponsabilidade". O texto não esclarece aos destinatários a dificuldade real em adquirir os imunizadores, dada a corrida mundial pelo produto. Países, inclusive, da Europa, enfrentam o mesmo probema do Brasil para aquisição das vacinas já compradas junto às farmacêuticas.
A nota também não cobra apuração sobre casos de corrupção acontecidos em plena pandemia.
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