A ascensão dos "reizinhos" da internet no pódio das pesquisas eleitorais levanta um questionamento urgente: até que ponto a popularidade virtual se traduz em competência para governar?
Não é uma avaliação pontual e sim geral da política atual.
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Embora esses influenciadores dominem a arte de cativar seguidores e viralizar conteúdos, administrar uma cidade exige muito mais do que engajamento nas redes. Gestão pública envolve conhecimento técnico, tomada de decisões complexas e compromisso com o bem-estar da população — habilidades que, muitas vezes, faltam a quem fez carreira no entretenimento digital.
Será que estão prontos para lidar com as responsabilidades reais do poder? São figuras caricatas que escondem pessoas responsáveis para administração pública? Um dos principais focos da legislação eleitoral é evitar que o eleitor seja induzido ao erro. No entanto a internet tem influenciado diretamente a escolha democrática dos representantes populares.
A banalização da política no Brasil reflete uma crescente superficialidade nas escolhas eleitorais, onde "reizinhos" da internet ganham destaque mais pela popularidade online do que pela capacidade de gestão. As redes sociais transformaram debates políticos em entretenimento, deixando de lado a seriedade necessária para administrar cidades e estados.
Esses influenciadores, embora saibam como atrair seguidores e viralizar ideias, geralmente carecem de preparo para enfrentar os desafios complexos da administração pública. O risco é que, ao ocuparem cargos de liderança, a eficiência e o bem-estar das populações sejam comprometidos por governantes despreparados.
Um dos principais focos da legislação eleitoral é evitar que o eleitor seja induzido ao erro. No entanto a internet tem influenciado diretamente a escolha democrática dos representantes populares.
Será a nova versão da política do pão e circo digital?
Por Juliana Oliveira