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Nos últimos anos, o Brasil tem visto um aumento na participação feminina em posições de destaque. As eleições de 2020, por exemplo, mostraram um aumento significativo no número de mulheres eleitas, especialmente nas câmaras municipais. Em 2022, essa tendência se manteve nas eleições estaduais e federais, com um maior número de mulheres ocupando cadeiras na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.
No pleito de 2024, no Ceará, o percentual de candidaturas femininas subiu 2%, totalizando 35% tô total de registros de candidatura. Neste ano, registraram-se 4563 mulheres para concorrer aos cargos de prefeita, vice e vereadora.
O maior percentual apontado foi ao cargo de vice-prefeita, onde vários candidatos homens aproveitaram a “onda” das candidaturas femininas para mostrar sua parcela de participação no estímulo a participação das mulheres.
Um dos exemplos mais emblemáticos desse avanço é a atuação de mulheres em cargos executivos, como prefeitas e governadoras. Essas líderes têm mostrado uma capacidade única de combinar sensibilidade e firmeza na gestão pública, enfrentando crises com soluções inovadoras e empáticas.
Além disso, a presença de mulheres em comissões e frentes parlamentares voltadas para questões de direitos humanos, educação e saúde tem trazido uma nova perspectiva para o debate político, focando em políticas públicas que promovam a inclusão e a justiça social.
A presença feminina na política tem um impacto profundo na elaboração e implementação de políticas públicas. Estudos mostram que as mulheres tendem a priorizar questões como educação, saúde e direitos humanos, temas muitas vezes negligenciados em um ambiente político predominantemente masculino.
Além disso, a presença de mulheres na política contribui para a criação de um ambiente mais inclusivo e plural. Com uma visão mais abrangente das necessidades da população, as mulheres têm a capacidade de transformar a política em uma ferramenta eficaz de mudança social.
Por Juliana Oliveira