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Coalizão suprapartidária e multissetorial para contribuir no combate à fome e na redução do desperdício de alimentos no Brasil, em favor da segurança alimentar e do meio ambiente, o Pacto Contra a Fome busca acabar com a fome no País até 2030 e ter todas as pessoas bem alimentadas até 2040. Políticas públicas eficazes, acesso à informação e dados, além do fortalecimento de soluções já existentes, propõem realizar uma mudança estrutural e permanente.
Através da articulação e da inteligência, a iniciativa une governos, empresas e a sociedade civil visando apoiar na concepção e implementação de políticas públicas e iniciativas de impacto com dados, pesquisa acadêmica e tecnologias. Alinhada às práticas ESG e aos ODS, o Pacto Contra a Fome classifica que todo alimento que poderia ser consumido e que vai para o lixo é desperdício, deixando de beneficiar uma pessoa que convive com a insegurança alimentar.
Considerando apenas a cadeia produtiva, cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas por ano, correspondendo a 30% do que é produzido, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura - Índice de Desperdício de Alimentos de 2021.
Geyze Diniz se mobiliza no Pacto Contra a Fome
Conselheira da Península Participações, empresa de investimentos da sua família, e do Instituto Península, organização social da instituição, Geyze Diniz integra o Conselho Social da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e atua como Vice-presidente do Conselho do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Seu trabalho na campanha Pacto Contra a Fome se destaca mundialmente.
Em entrevista exclusiva à Frisson, Diniz destacou o projeto. “O Pacto Contra a Fome nasceu com o desejo de criar conexão e sinergia entre todos os setores que já atuam com esse tema e precisam se conectar. Muitas vezes, a gente vê todos os setores trabalhando, mas que podem ainda não estar se conectando. O projeto nasce com a cocriação de vários autores e vem de um insight, um pensamento meu, de sermos um país que produz e exporta alimentos, muitas vezes joga no lixo, mas um país que tem fome. É preciso entendermos que apenas juntos vamos resolver esse problema, que é tão grande e complexo. O problema de combater a fome é nosso, de todos os brasileiros, todos os cidadãos”, declarou.
O objetivo da iniciativa é acabar com a fome de maneira sistêmica. “O projeto foi idealizado para ajudar o Brasil a sair da fome, um problema que nos assola desde sempre. Somos um movimento da sociedade civil para atuar junto aos governos no combate à fome e contra o desperdício de alimentos. Temos como meta, até 2030, nenhuma pessoa no Brasil com fome e, até 2040, todas bem alimentadas. O Pacto Contra a Fome, desde o começo, foi cocriado com todos os atores envolvidos, como governos, empresas, terceiro setor, ONG’S, universidades e imprensa, além dos cidadãos. O governo sozinho tem uma grande força, mas não resolve isso sozinho de maneira estruturante e permanente. Temos muita inteligência aplicada em todos os setores. É um trabalho conjunto para que a gente chegue em 2030 com nenhum brasileiro com fome. A gente acredita que todos os estudos que estamos fazendo são muito importantes nesse sentido”, concluiu.