Foto: George Lucas / FIEC
Foi sancionada nesta sexta-feira (02), pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei que regulamenta a produção de hidrogênio de baixo carbono no Brasil. A solenidade, realizada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), contou com a presença do Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e Vice-Presidente Executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Cavalcante; do Governador do Estado, Elmano de Freitas; do Ministro da Educação, Camilo Santana; além de diversas outras autoridades e empresários. Na ocasião, ainda foram aprovados investimentos para a ampliação da ferrovia Transnordestina no Ceará.
Também participaram da cerimônia o Ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira; o Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; o Ministro dos Transportes, Renan Filho; a Vice-Governadora do Estado, Jade Romero; o Diretor Presidente do CIPP, Hugo Figueiredo; o Presidente do Conselho da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde, Luis Viga; a Senadora Augusta Brito; o Deputado Federal José Guimarães; o Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara; e o Prefeito de Caucaia, Vitor Valim.
O marco legal prevê uma série de medidas para desenvolver a indústria de hidrogênio no país, entre elas a implementação de um sistema brasileiro de certificação de hidrogênio e de um regime especial de incentivos para empresas do setor.
“Quando escuto as pessoas falando em revolução de energia solar, eólica, biomassa, hidrogênio verde, eu fico pensando: ‘Qual é o país do mundo que pode competir com o Brasil? Qual é o país do mundo que tem condições de competir com o nosso país nessa questão da transição energética?’. E ainda estamos aprendendo. Uma das coisas que vamos fazer é cobrar do mundo rico que mande os créditos de carbono para nós, porque somos nós que temos florestas para preservar”, destacou o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao sancionar a lei, destacando o potencial do país e da Região Nordeste na geração de energias renováveis.
Para Ricardo Cavalcante, a sanção do projeto de Lei representa um momento histórico para o Ceará, a Região Nordeste e para o país, fruto de um esforço conjunto entre indústria, poder público e academia, e com capacidade de promover importantes transformações econômicas e sociais.
“Estamos aqui de frente para o mar, com o vento e o sol que durante mais de 70 anos castigaram o Nordeste, mas que hoje, com o hidrogênio verde, irão transformar a vida das pessoas, não só que estão na região do porto, mas também as do interior, onde estarão as placas e usinas solares e eólicas, e onde iremos gerar milhares de empregos”, celebrou o Presidente da FIEC, que reforçou o papel do H2V e das energias renováveis na transformação energética mundial.
Segundo o Governador Elmano de Freitas, o Ceará possui, atualmente, 33 memorandos de entendimento e seis pré-contratos assinados para a produção de hidrogênio verde no Porto do Pecém. A expectativa é que a regulamentação sancionada nesta sexta-feira garanta maior segurança jurídica aos empresários do setor e favoreça investimentos na cadeia produtiva do combustível.
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