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Quando se fala em níveis de vitamina D ideais, ainda há muita confusão. Isso de deve a vários parâmetros que precisam ser considerados no processo.
O papel da vitamina D, que na verdade é um hormônio, na promoção da saúde passou por uma mudança de paradigma.
Níveis adequados de vitamina D são necessários para prevenir muitas doenças, especialmente doenças cardiovasculares (incluindo hipertensão), disfunção endotelial, diabetes (tipo 1 e tipo 2), síndrome metabólica, fraqueza muscular, câncer, inflamação crônica, osteoporose (incluindo quedas e fraturas), disfunção cognitiva e doença mental, doenças autoimunes (por exemplo, esclerose múltipla, artrite reumatoide), doenças infecciosas, bem como infertilidade e resultados adversos na gravidez e no parto.
Por isso, se busca tanto saber quais os níveis de vitamina D ideais, conforme explico no artigo abaixo. Vamos conferir?
Níveis de vitamina D: o que é normal?
Quais devem ser os níveis de vitamina D para evitar a deficiência e apoiar a saúde? Os pesquisadores relatam que um nível de vitamina D entre 20-50 nanogramas/mililitro (ng/mL) está normalmente dentro da faixa adequada para indivíduos saudáveis.
Mas é preciso considerar que em 20ng/mL é considerado o valor mínimo, sendo o ideal manter mais próximo de 50.
Além disso, vale a pena notar, que os níveis ideais de vitamina D variam de pessoa para pessoa e podem depender de vários fatores relacionados à saúde (como se alguém tem certas condições médicas).
Papel da suplementação
A grande questão é que o hormônio D não pode ser encontrado na alimentação em quantidades suficientes para o ser humano. Assim, sua principal fonte natural de obtenção está na exposição da pele ao sol.
Isso faz com que as pessoas tenham que se expor a ele diariamente, por 15 a 20 minutos, na posição totalmente horizontal, com pelo menos 70% do corpo descoberto, no período em que a sua sombra não seja maior que a sua altura normal, aproximadamente entre 10h e 16h.
Neste momento, a produção do hormônio D, tem seu pico estimulado podendo alcançar 20.000U.I.
Há que se dizer ainda que, infelizmente, a grande maioria das pessoas não consegue realizar essa exposição e, agravado a isso, muitas ainda banham-se em protetor solar quando teriam a ínfima oportunidade de obter o hormônio D de forma natural.
Papel da suplementação
Diante disso, a suplementação personalizada e sempre com orientação médica é a mais indicada. Dessa maneira o profissional vai determinar a quantidade exata para seu organismo, permitindo que seu corpo consiga manter os níveis de vitamina D ideais.
Por fim, é fundamental ainda frisar que a suplementação não exclui a recomendação da exposição à luz solar diária. Alguns alimentos, como carnes, peixes e frutos do mar, como salmão, sardinha e mariscos, e alimentos como ovo, leite, fígado, queijos e cogumelos também possuem vitamina D em sua composição.
Por Maryna Landim Borges
@dramarynalandimborges