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Síndrome de Down: inclusão faz a diferença

Foto: Divulgação

O Brasil tem, aproximadamente, 300 mil pessoas com a Trissomia do 21 (T21), a síndrome de Down. A condição genética está relacionada à alteração na presença dos cromossomos nas células, com a existência de três cópias no cromossomo 21. As pessoas com T21 apresentam particularidades e potencialidades, sendo capazes de desenvolver suas habilidades e contribuir efetivamente em atividades.

A partir do diagnóstico, o suporte por uma equipe multidisciplinar é essencial para que a família construa estratégias que priorizem o desenvolvimento físico, mental e social dos indivíduos com a Trissomia do 21.

Crianças cujas famílias mantenham uma rotina de atenção ao acompanhamento médico e à formação psicomotora podem se desenvolver com mais habilidades para exercer e assumir funções profissionais e esportivas. 

Inclusão nas artes e no esporte

Um time italiano formado por jovens com T21 venceu o campeonato europeu de 2023 da Federbasket, de relevância mundial por promover a disputa entre seleções de jogadores com a síndrome de Down. Nas artes, não é diferente. Aqui no Brasil, os atores e influenciadores digitais Samanta Quadrado e Breno Viola são a prova de que podem aprimorar seus talentos e alcançar o sucesso. 

Políticas públicas e legislações vigentes visam a inclusão social de pessoas com síndrome de Down no território brasileiro, como o Estatuto das Pessoas com Deficiência, ou Lei Brasileira de Inclusão, que trata de vários aspectos da vida da pessoa com deficiências.

Preconceito e desinformação afetam a rotina da vida de famílias de pessoas com T21, o que pode ser minimizado como acompanhamento de equipe de profissionais de diversas áreas da saúde ao longo da vida para desenvolver as habilidades e potencialidades, assim como em atividades promovidas por instituições como a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.

Assembleia Legislativa do Estado do Ceará: uma casa deinclusão

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece)promove uma série de ações para sensibilizar sobre o respeito e a inclusão das pessoas com T21. Criado em 2021, o Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi) realiza atendimento qualificado e especializado para crianças com síndrome de Down e crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O órgão conta com equipe multiprofissional e atua para o desenvolvimento das habilidades cognitivas, sociais, emocionais e motoras das crianças e adolescentes, visando o exercício da cidadania, a construção da autonomia e o apoio às famílias

Em março de 2023, a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará realizou uma sessão solene para celebrar o Dia Internacional da síndrome de Down. A solenidade foi marcada pela entrega de 32 certificados para homenagear pessoas e instituições envolvidas com a luta pelos direitos das pessoas com a síndrome. O evento teve um forte simbolismo: o papel de cerimonialista foi de Levi Pimenta, uma pessoa com síndrome de Down, um marco inédito na instituição, que também promoveu o Seminário “Síndrome de Down: Essência de puro amor”, abordando experiências de profissionais, famílias e pessoas com T21 para descontruir preconceitos.

Além disso, o projeto Cine Alece, iniciativa do Comitê de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, apresentou, em parceria com o Ciadi, o filme “Colegas”, com elenco formado por atores com síndrome de Down, para estudantes da rede pública. 

Ações de acolhimento, formação e sensibilização executadas por instituições como a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará possuem inconteste importância para garantir o respeito e a inclusão de pessoas com síndrome de Down na sociedade.

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