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No próximo sábado, dia 3, o Mosteiro dos Jesuítas chega ao seu centenário. E para comemorar data tão especial, o diretor, Padre Eugênio Pacelli, organizou uma programação para hóspedes e visitantes, nos dias 2 e 3 de dezembro.
A festividade vai começar com a palestra e reflexão sobre o documentário da carta encíclica Laudato Si, do Papa Francisco, "A Carta", com Daniela Queiroz Zuliani, professora da Unilab na sexta-feira, dia 2. Já no dia seguinte, vai acontecer a apresentação do sexteto de cordas da Tapera das Artes, ao pôr do sol, seguida da inauguração do monumento do centenário, no pátio interno. Após esse momento, padre Eugênio vai presidir a celebração eucarística para a comunidade e visitantes, e na sequência, a partilha do bolo do centenário. Para finalizar as festividades, será oferecido um jantar aos convidados.
E não para por aí! Neste mês, o Mosteiro dos Jesuítas recebe também a exposição P & B, com quadros do cirurgião e artista plástico Isaac Furtado, inclusive com ilustrações do mosteiro.
Segundo padre Eugênio, o Mosteiro tem uma bonita história no Maciço do Baturité, com grande luta por trás da construção, que envolveu muitos jesuítas e religiosos. "O Mosteiro também esteve presente na devoção à Nossa Senhora de Fátima, que por meio do padre jesuíta, Aparício, estabeleceu um canal direto com Lúcia, uma das pastorinhas que presenciaram as aparições de Nossa Senhora, em Fátima. Padre Aparício era seu confessor", explica ele.
Sobre o Mosteiro dos Jesuítas:
O Mosteiro dos Jesuítas, em sua fundação denominado "Escola Apostólica de Baturité", foi fundado em fevereiro de 1922 para acolher novos jesuítas.
A família do Comendador Ananias Arruda, foi quem doou uma parte do Sitio Olho D’Agua ao Pe. Antônio de Oliveira Pinto, não só para realizar a construção, mas também para que os jesuítas pudessem tirar do cultivo da terra, o sustento dos seus, oriundos de famílias pobres do interior do Ceará, do Pernambuco e do Piauí.
A construção levou mais de 10 anos para finalizar a parte atual. No projeto original, o tamanho da Escola Apostólica era o dobro.
Atualmente, o diretor é o sacerdote jesuíta, padre Eugênio Pacelli, assessorado pelo padre Djailton Oliveira.