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Ilze Scamparini: saiba mais sobre a jornalista famosa pelo trabalho na Itália

Foto: reprodução redes sociais 

Sempre que algo de importante ocorre na Itália, o rosto de Ilze Scamparini, de 66 anos, toma conta das telinhas. Correspondente da TV Globo, a jornalista de família italiana, formação católica e nascida em 1958 se formou pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Com a triste partida do Papa Francisco, ela voltou a protagonizar entradas ao vivo nos principais telejornais da emissora carioca. Fluente em português, italiano, espanhol e inglês, também é escritora e autora do romance “Atirem Direto no Meu Coração”.

Há quase duas décadas, Ilze se relaciona com o roteirista e escritor italiano Domenico Saverni, que conheceu durante um jantar na casa de uma amiga. "Minha irmã teve duas filhas e ajudei a criá-las. Parte do instinto materno resolvi com minhas sobrinhas. Meu irmão mais velho também teve filhas. Meu contato com elas faz com que me sinta uma segunda mãe. E também porque não deu tempo. Sempre viajei muito, tive uma vida atribulada. Achava que não seria uma boa mãe. Outra coisa: no Brasil, é difícil encontrar pessoas sem filhos, mas aqui a grande maioria dos meus amigos não tem filho. Antigamente, as famílias italianas eram enormes, a avó do meu marido teve 20 filhos, mas, hoje, a Itália é um dos países onde menos nascem crianças, uma das mais baixas natalidades do mundo", contou ao Zero Hora.

A rotina na Itália engloba muitas atividades. "Durmo tarde, acordo cedo e gostaria de dormir bem mais. Leio todos os jornais, pesquiso o que está acontecendo no mundo e tento prever meu dia. Às vezes, procuro passar um creme no rosto, fazer uma caminhada, levar a cachorrinha para passear. Vou à feirinha, mas não sempre. Tudo com pressa. E espero o horário de as pessoas acordarem no Brasil para ver o que preciso fazer", afirmou.

Morar no Brasil, no entanto, não está nos planos, conforme declarou ao GZH. "A gente pretende ficar nos dois lugares. Gostamos muito do Brasil e daqui. Se pudéssemos, gostaríamos de ficar seis meses aí e seis meses aqui. Depende dos projetos, dos livros que eu estiver escrevendo. Gostaria de viajar contando histórias, é um sonho, a gente nunca sabe o que a vida nos reserva. E o Domenico também, porque ele pode exercer o trabalho dele de longe", concluiu.

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