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Autoridades da Europa repudiaram a saudação nazista realizada pelo bilionário Elon Musk no evento da posse de Donald Trump na Presidência dos Estados Unidos. "Nós temos liberdade de expressão na Europa e na Alemanha. Todos podem dizer o que quiserem, mesmo que sejam bilionários. O que não aceitamos é se for para apoiar posições de extrema direita", afirmou o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.
O empresário apoia abertamente o partido de extrema direita AfD (Alternativa para a Alemanha) na eleição federal do país, prevista para fevereiro, e já declarou que Scholz sairá derrotado no pleito.
A ministra do Trabalho e segunda-vice-premiê espanhola, Yolanda Diaz, confirmou sua saída do X, rede social de Musk. “Não apenas com seus gestos, mas com os discursos absolutamente complicados que ele está fazendo.Tomei essa decisão, que sei que é complicada, mas não farei parte de uma rede social baseada no uso de algoritmos que incentivam ideias xenófobas, contra os direitos humanos e incentivam a extrema direita no mundo”, disse.
Elon Musk declara apoio a partido alemão ligado a neonazistas
O bilionário Elon Musk se posicionou na disputa eleitoral da Alemanha. “Só a AfD pode salvar a Alemanha”, declarou o empresário na rede social X, confirmando seu apoio ao partido de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD).
Após a publicação, líderes e filiados da sigla repercutiram e celebraram a informação. O polêmico partido abriga neonazistas e pessoas de extrema direita, que são monitoradas pelos serviços de segurança e inteligência do país diante do risco à vida de negros, imigrantes, judeus e LGBT's.
O endosso de Musk ocorreu a dois meses da eleição federal alemã, em que as pesquisas realizadas até o momento apontam a AfD com quase 20% das intenções de voto e com chances reais de formar a segunda maior bancada de deputados no congresso.