Foto: Prefeitura de Fortaleza
A notícia de que Fortaleza não terá a tradicional festa de Réveillon 2024 no mesmo formato dos anos anteriores pegou muitos de surpresa. Desde a confirmação da mudança, cresce o debate sobre a decisão do atual prefeito, José Sarto. Para muitos, a atitude reflete uma desconexão com a população, principalmente em um momento de transição política.
Historicamente, as celebrações de Réveillon promovidas pela Prefeitura não apenas movimentavam a economia local, como também proporcionavam entretenimento e lazer para milhares de fortalezenses e turistas. No entanto, este ano, o evento, ao contrário dos anos anteriores, terá apenas um dia de festa, gerando questionamentos sobre a razão e o impacto da decisão.
Críticos apontam que a decisão do prefeito, que não foi reeleito, teria motivações políticas. Quando no poder, gestores costumam investir em eventos como este, não apenas pelo benefício à população, mas também como estratégia de fortalecimento de imagem. Agora, com a derrota nas urnas, muitos enxergam a atitude como um “desleixo” ou retaliação.
Afinal, seria essa a postura prudente para um gestor público? Ou seria um reflexo de como interesses pessoais e políticos muitas vezes se sobrepõem às demandas da população? Enquanto a nova gestão não assume, fica o questionamento sobre como decisões dessa natureza impactam o relacionamento entre a Prefeitura e os cidadãos.
Este Réveillon, que seria uma oportunidade para encerrar o ano de forma festiva, será lembrado pela conclusão de uma gestão apática, sem grandes feitos e rejeitada pelo povo fortalezense - nas urnas e nas ruas.