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Luana Piovani abre o coração sobre a carência aos 48 anos


Foto: Reprodução

Chegar aos 48 anos com uma carreira repleta de momentos desafiadores faz de Luana Piovani uma artista fora da curva. Paralela ao talento, a autenticidade é marca registrada da atriz, que aprendeu a diferenciar o desejo de ter alguém por perto e a vontade de trilhar um caminho a dois. "Hoje, eu estou solteira e me questiono quando eu fico carente. 'Quero alguém!'. Aí, eu falo: 'Quero alguém hoje ou quero alguém por muito tempo?'. E fico pensando: 'Acho que alguém hoje resolveria'. Então, é uma coisa prática, eu vou me questionando e cresço com isso", afirmou.

 

Para estar em um relacionamento, a loira opta por analisar todas as circunstâncias para saber se realmente vale a pena. "É bom entender que eu sou feliz sozinha e que é uma tendência que eu vejo em mim de ter alguém por ter alguém. Eu fico tentando me questionar. Que carência é essa? É por isso que fica cada vez mais difícil alguém ficar do meu lado, porque, se você cria qualquer problema, eu dou um limite curto para você estar nesse espaço, porque eu tenho uma vida muito boa", refletiu.

 

Liberdade e feminismo

Luana tem sido voz e dado vez a pensamentos que enaltecem a defesa do respeito às mulheres. Em suas redes sociais, ecoa o empoderamento feminino. "Eu me sinto um homem o tempo todo, só que gata. Eu deliro quando eu me vejo fazendo coisas que eu reclamo que eles fazem. É bom dar na mesma moeda, sentir o outro gosto. Às vezes, eu me pego pensando: 'represento uma pessoa muito importante no movimento feminino hoje no Brasil'. Eu sou uma voz muito importante'", declarou.

 

As reações, no entanto, nem sempre são das mais agradáveis. "É esse poder que me dá, que me (deixa) sem medo das pessoas que vêm botar o dedo na minha cara. O Neymar manda botar um sapato na minha boca, e eu estou cagando", disparou.

 

Piovani finalizou o papo ao "Maria Vai Com as Outras" destacando o alívio por sentir uma maior compreensão do público com suas colocações quase sempre muito firmes. "Me dá a sensação de que só agora eu sinto o descanso por tudo o que eu já passei. E eu passei por várias, eu passei por várias. E também dá uma coisa de não saber muito como lidar, porque as pessoas estão usando palavras muito fortes, de muita admiração mesmo", concluiu.

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