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O cantor Leonardo se pronunciou diante das acusações de trabalho escravo em uma de suas fazendas. O sertanejo teve o nome incluído na “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego por uma de suas propriedades manter trabalhadores em regime análogo à escravidão. “Estou surpreso e muito triste. Em 2022, eu arrendei a fazenda para que o arrendatário plantasse soja, milho, ou o que ele quisesse. Se eu arrendo a fazenda para ele, ele tem o direito de plantar o que quiser”, afirmou.
Leonardo contextualizou a situação. “Surgiu um funcionário lá nessa fazenda que eu arrendei, que eu não conheço, nunca ouvi falar, nunca vi. De repente, fui visitado pelo Ministério Público do Trabalho, com todo o respeito a vocês. Eles foram muito bem recebidos na minha fazenda, e foi lavrada uma multa para mim, que sou o proprietário da fazenda. Mas não da Fazenda Talismã, e sim da Fazenda Lacanca, onde arrendei para ser plantada soja”, declarou.
O documento fornecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no entanto, nega a versão dada por Leonardo e esclarece que a entrada do cantor na “lista suja” se deve a uma fiscalização realizada justamente na Fazenda Talismã. Avaliada em R$ 60 milhões e localizada em Jussara, na região noroeste de Goiás, o documento informa que seis trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão na Fazenda Talismã.
De acordo com o pai de João Guilherme, a situação já foi resolvida. “A gente respeita o Ministério Público. Já foi tudo acertado, pagamos a multa. Eu sei como é a vida, é difícil. Do fundo do meu coração, jamais faria algo assim. O Brasil inteiro me conhece, sabe quem eu sou e da idoneidade que eu tenho. Eu não me misturo nessa lista de trabalho escravo. Sou totalmente contra esse tipo de coisa, totalmente contra”, concluiu.