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A apresentadora Rita Batista defendeu Marlene Matos ao vivo no canal GNT. “Ela tinha que ser daquele jeito, senão seria engolida”, declarou, explicando, posteriormente, que "queria ser" a diretora responsável pelo sucesso de Xuxa Meneghel nos anos 1990. “Eu vou explicar. Sem a toxicidade do período, sem as questões complicadas. Quando eu descobri que Marlene era uma mulher preta, nordestina, gay e que era a mulher que geria aquilo tudo, coordenava aquilo tudo, que tinha que dar resultado, tomava conta de vocês (paquitas), tomava conta de Xuxa, tinha a carreira internacional de Xuxa ainda. Eu dizia: ‘rapaz, é essa mulher aí que manda mesmo no negócio, né?’”, refletiu.

As ex-paquitas Ana Paula Guimarães e Andrea Veiga também participaram do programa Saia Justa e criticaram a postura de Marlene. 

Rita Batista contextualizou, então, seu raciocínio. “Há questões, mas, naquela época, para ela dar esse resultado, para ela fazer o que tinha que fazer, ela tinha que ser daquele jeito, senão ela ia ser engolida, trucidada. Depois, as responsabilidades. Não podemos esquecer nunca disso, que, com mulher, o bicho pega muito mais. Seriam todas embutidas na conta dela, dizendo: ‘a incompetente, que não deu resultado’”, ponderou.

Por fim, Rita Batista defendeu que a postura de Marlene ocorreu com a conivência de outras pessoas. “É um momento da televisão, que, hoje, a gente reavalia e, é claro, a gente tem que fazer esse exame de consciência, mas eu sempre penso que essa coisa de muita luz tem muita sombra também. Para não ficar somente a pessoa em um lugar de vilania. Há pessoas que permitiram que ela pudesse fazer aquilo, que aquilo acontecesse”, concluiu.