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A Imperatriz Leopoldinense é a escola de samba campeã do Carnaval 2023 do Rio de Janeiro. A escola levou à Marquês de Sapucaí um enredo sobre a saga de Lampião na tentativa de entrar no céu e no inferno e se tornou um dos destaques do segundo dia de desfile. Já a Império Serrano foi a escola rebaixada para o Grupo de Acesso - Série Ouro.
A agremiação vencedora resumiu seu enredo com excelência na apresentação da comissão de frente, além de ter mostrado fantasias e alegorias sublimes e uma das melhores baterias do ano. Harmonia e evolução lembraram a escola na virada do século, quando levou o tricampeonato (1999, 2000 e 2001).
A apuração começou um pouco depois das 16h com o anúncio de penalidade para a Mocidade Independente do Padre Miguel por demora na retirada de seus carros da área delimitada na Sapucaí após o desfile. Ela não teve desconto de ponto, mas deverá pagar uma multa de R$ 60 mil.
Ao término do primeiro quesito já se destacavam na frente Salgueiro, Mangueira, Vila Isabel, Grande Rio e Imperatriz Leopoldinense, sendo o Salgueiro a única escola com todas as notas 10 —pelas regras deste ano, quatro jurados avaliaram cada quesito e a nota mais baixa foi descartada. Foi após quatro quesitos que a Imperatriz Leopoldinense se despontou como líder isolada pela primeira vez e assim se manteve até o fim.
Ao todo, 12 escolas participaram dos desfiles do Grupo Especial. Os destaques foram Imperatriz Leopoldinense, Unidos de Vila Isabel, Viradouro, Mangueira e Grande Rio, tanto pela beleza quanto pela técnica, além de alguns truques e peripécias, como um carro abre-alas bêbado da Vila Isabel. Houve também alguns problemas durante o desfile. Antes de entrar na Sapucaí, a Beija-Flor teve um incêndio em seu segundo carro, enquanto a Portela teve imprevistos com o truque da comissão de frente e com a peruca da porta-bandeira Luciana Nobre, além do terceiro carro ter batido na grade. A Unidos da Tijuca, que tinha Juliana Paes como destaque, também teve problema com uma alegoria, que precisou ser rapidamente deslocado por membros da escola em uma área próxima aos jurados. Já o Salgueiro, de Viviane Araújo e Deborah Secco, mostrou falha em sua evolução.