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Vacina da farmacêutica americana Pfizer tem mais de 90% de eficácia, apontam resultados preliminares

Desenvolvidos em parceria com a empresa alemã BioNTech, os estudos foram parcialmente divulgados no site da farmacêutica.

Foto: Reprodução Facebook

A farmacêutica americana Pfizer anunciou na manhã desta segunda-feira, 9, que a sua candidata à vacina contra o coronavírus apresentou mais de 90% de eficácia em análises preliminares de estudos da fase 3. Desenvolvidos em parceria com a empresa alemã BioNTech, os estudos foram parcialmente divulgados no site da farmacêutica

“Temos o orgulho de anunciar, junto com @BioNTech_Group, que nosso candidato a #vacina baseado em mRNA demonstrou, em uma análise interina, evidências iniciais de eficácia contra a Covid-19 em participantes sem evidência prévia de infecção por SARS-CoV-2”, anunciou a farmacêutica em sua conta do Twitter. 

Segundo dados da publicação do site da farmacêutica, a análise envolveu 43.538 participantes. Deles, 94 foram diagnosticados com o coronavírus, mas não se sabe quantos tomaram a vacina e quantos tomaram o placebo. 

Ainda é necessário ressaltar que os resultados são parciais e correspondem a uma análise interina - quando há um processo de recrutamento aleatório -, mas não a um ensaio clínico. Devido a isso, 90% não necessariamente corresponde à eficácia final. Os dados tampouco foram avaliados por outros cientistas e ainda não teve sua publicação em uma revista científica. 

Os estudos da vacina, chamada de BNT162b2, devem continuar até que 164 sejam diagnosticadas com a doença, de forma a seguir comprovando a eficácia da vacina. Em outubro, a empresa anunciou que iria solicitar aprovação para o Governo Americano para o uso emergencial da vacina. 

Segundo publicação da empresa, “eficácia na maioria dos participantes, dados de segurança e fabricação consistente são os três requisitos” antes do pedido para o uso emergencial à FDA, agência reguladora dos Estados Unidos.

 

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