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BNDES injetou R$ 154 bilhões na economia, indica relatório do banco

O dinheiro foi priorizado para as chamadas micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e micro empreendedores individuais (MEIs), que, segundo dados do banco, correspondem a 99,6% dos empreend

Foto: André Telles/Divulgação

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, em relatório disponibilizado pela comunicação da empresa, que foi responsável por injetar R$ 154 milhões na economia brasileira em 2020. Os valores são referentes às iniciativas auxiliares para o enfrentamento do novo coronavírus por parte das empresas. 

O dinheiro foi priorizado para as chamadas micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e micro empreendedores individuais (MEIs), que, segundo dados do banco, correspondem a 99,6% dos empreendimentos apoiados, que correspondem a cerca de 390 mil empresas e 9,5 milhões de pessoas empregadas. O banco também ofereceu benefícios a grandes empresas, ao setor público e ao setor de saúde. 

Os auxílios começaram em março de 2020, quando os estados passaram a tomar medidas mais bruscas em relação à pandemia do novo coronavírus, desde restrições comerciais a lockdowns. No terceiro trimestre de 2020, o desemprego no País estava em 14,4%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua).

Programas

Segundo ainda dados do BNDES, o destaque entre os programas foi o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), lançado no dia 30 de junho e que beneficiou 114,5 mil empresas com R$ 92,1 bilhões em créditos. 

Já o Fundo PIS-PASEP repassou R$ 20 bilhões para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A proposta era permitir que pessoas físicas conseguissem fazer saques emergenciais, de forma a repassar parte da quantia ao consumo, movimentando a economia. 

Ainda em relação a MEIs e MPMEs, o Programa Emergencial de Suporte ao Emprego (PESE) aprovou R$ 8 bilhões em crédito para o pagamento da folha de salários de funcionários e para a quitação de verbas trabalhistas. Ainda, o BNDES ofereceu diversos programas, como apoio a projetos de pesquisa, empréstimos a partir das vendas realizadas com maquininhas etc. 

Para grandes empresas, além da suspensão de pagamentos de financiamentos ao setor privado, que totalizou R$ 13,3 bilhões de benefícios para mais de 29 mil empresas, o  consórcio do BNDES e de mais 15 instituições financeiras contratou R$ 15,3 bilhões na Conta Covid. A ideia é evitar reajustes nas tarifas de energia elétrica, de forma a não prejudicar o consumidor final. 

Em relação ao setor público, o banco suspendeu R$ 3,9 milhões em suspensão de pagamentos de estados e municípios, além de acelerar liberações de R$ 225 milhões em financiamentos. 

Por fim, o setor de saúde foi beneficiado com o Matchfunding Salvando Vidas, ação de financiamento coletivo destinado à compra de materiais que arrecadou R$ 78 milhões, e com aprovações do Programa de Apoio Emergencial ao Combate da Pandemia do Coronavírus. 

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