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Macapá decreta estado de calamidade pública após apagão e ministro prevê 30 dias até a normalidade

A falta de energia aconteceu devido a um incêndio em uma subestação no norte de Macapá na última terça-feira, 3

Foto: Folha Press

A cidade de Macapá decretou na tarde desta quinta-feira, 5, estado de calamidade pública na capital do Amapá por 30 dias. O documento foi assinado pelo prefeito Clécio Luís (sem partido) e é uma resposta ao apagão que já completou mais de 60 horas e atinge não só a cidade, mas um total de 13 municípios dos 16 do Amapá. 

A falta de energia aconteceu devido a um incêndio em uma subestação no norte de Macapá na última terça-feira, 3. A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) afetada informou que atende todo o estado. A situação afetou serviços básicos, como saúde, comunicação, abastecimento de água e bancos. 

Na cidade, o prefeito também autorizou o funcionamento 24 horas de postos de combustíveis. Devido à pandemia do novo coronavírus, os locais estavam funcionando de 6h às 22 horas. 

O prefeito também anunciou em sua conta de Facebook que oito caminhões pipa irão circular por diversos bairros de Macapá nesta sexta-feira, 6, para distribuir água para higiene pessoal e serviços domésticos da população. 

Em nota compartilhada pelo Ministério de Minas e Energia, o ministro Bento Albuquerque está no local para acompanhar a situação. A pasta informa que houve uma reunião emergencial com o Governo Federal. Entretanto, o prazo indicado pelo ministro é de 30 dias até a normalidade.  

“Temos uma perspectiva de reparo de um dos transformadores ainda no dia de hoje, o que se for bem-sucedido restabelecerá de 60% a 70% da carga do Estado do Amapá. Estamos também desencadeando outras ações para que, no prazo de até 30 dias, todos os transformadores necessários para a total segurança energética ao local, estejam totalmente restabelecidos”, indicou Bento Albuquerque.

 

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