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O governador Elmano de Freitas visitou o Grupo Cidade de Comunicação nesta terça-feira, 26 de dezembro de 2023, e foi recebido pelo presidente da empresa, Miguel Dias Filho. O chefe do Executivo estadual divulgou que o número de pessoas esperando na fila das cirurgias eletivas no Ceará reduziu de 68 mil para 17 mil ao longo deste ano. A queda foi atribuída a um esforço da gestão estadual para acelerar o processo e contemplar os cidadãos que aguardam os procedimentos pela rede pública. “Começamos a fazer o trabalho, aprovamos lei, fizemos chamamento público, e isso tudo tem prazo. Chamamento, 30 dias para as pessoas se cadastrarem, verem documentação, e, depois, começar o trabalho. Começamos isso em maio, porque tudo antes era trabalho burocrático”, afirmou.
De acordo com o petista, o Ceará realizava uma média de 40 mil cirurgias por ano, número que subiu para 62 mil em 2023. “Em 31 de janeiro, quem estava esperando na fila eram 68.107 cearenses. Vou entregar ao Ministério Público a lista completa dos 68 mil para quem ligamos. Ligamos três vezes, em três horários diferentes, em três dias diferentes, para localizar a pessoa. Posso dizer com segurança que estamos entregando, a fila reduziu para 17 mil pessoas”, destacou.
Freitas também defendeu a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Ceará, ressaltando que os benefícios que são bastante superiores a erros e excessos pontuais que possa cometer. O gestor também detalhou sua ligação com a entidade. “Assentamento Palmares, em Crateús, eu fui advogado deles. Assentamento Monte Alegre, em Tamboril, fui advogado deles. Convido você a ir lá hoje. O Palmares tem um que é filho de família assentada, se formou e hoje é deputado estadual, que é o Missias”, disse.
Ao final da entrevista à Jovem Pan News Fortaleza, Elmano relembrou que, depois de se formar, nos anos 1990, chegou a encontrar famílias que passavam fome e que não tinham nada. “Depois de vários anos, essas famílias buscaram localizar uma fazenda que vivia abandonada. Nela, não tinha produção de nada, e o MST ocupou aquela área para chamar a atenção do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), não para tomar, e chamar o proprietário, desapropriar a área e pagar a área ao proprietário. Desde então, o Incra emitiu uma emissão de posse e aceita aquelas famílias”, concluiu.