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O cearense Ruver Bandeira fica entre os melhores do mundo na fotografia

O registro do cearense , no Abismo Anhumas, ficou entre os 20 melhores na categoria. No conjunto, ele figura entre os 35 melhores em imagens subaquática.


Foto: Lino Vieira

Registros de belezas naturais de Bonito renderam ao professor e fotógrafo cearense, Ruver Bandeira, o reconhecimento como o 23º melhor profissional do mundo na categoria subaquática. Das sete imagens inscritas por ele no "35 Photography Award 2021", a feita no Abismo Anhumas ficou classificada entre as 20 primeiras.

Professor da rede pública de ensino em Fortaleza, Ruver Bandeira passou a registrar o "mundo" debaixo d´água quase aos 30 anos, após ter se apaixonado pelo mergulho durante uma viagem a Fernando de Noronha (PE), em 1998.

Ele passou a querer fotografar tudo o que via durante os mergulhos, entendeu que era necessário equipamentos especiais e conhecimentos específicos e "a brincadeira foi virando coisa séria". Fui estudando, me aperfeiçoando. Quase 20 anos depois, estamos aqui", conta o professor "por amor e por vocação e fotógrafo por paixão".

E a "paixão" pela fotografia já rendeu a Ruver diversos prêmios. Só no "35 Photography Award", já é o segundo ano consecutivo com reconhecimento. Ano passado, o registro subaquático também foi feito em Bonito e a foto na Lagoa Misteriosa ficou entre as 50 melhores na categoria.
 
"Nesse ano a gente conseguiu dar um 'up'. Conseguimos ficar entre os top 35 do ano e a fotografia ficou entre as 20 melhores do ano, isso na categoria específica"
 

Leia entrevista completa: Fotógrafo subaquático, Ruver Bandeira deseja mostrar os mistérios do fundo d’água pela fotografia

Das sete fotografias enviadas para o concurso internacional, seis foram feitas no município sul-mato-grossense. Uma em Fernando de Noronha.

"Primeira vez que fiz o mergulho lá [no Abismo]. Realmente um lugar surreal, totalmente diferente de tudo que eu já tinha visto. O grande desafio foi a questão da iluminação, porque só existe luz natural entre os meses de novembro e até meados de fevereiro. Nós fomos no período de inverno, então, o tempo ficava nublado e abria. E a gente tinha que esperar pela luz. E também o frio. A água é algo em torno de 19°C. Foi um ensaio bem ousado, bem diferente e acabou dando resultado. E isso graças a toda equipe de apoio".

A escolha de Bonito para registro das imagens foi além da fama pelas belezas naturais. Tem a ver com conexão. Com preservação ambiental. "É um lugar encantador, povo acolhedor, existe uma conexão muito grande entre homem e natureza. Existe o cuidado de preservação, de preservar, de não degradar o meio ambiente. Isso não tinha visto em lugar nenhum do Brasil Bonito merecia ter uma foto entre as 20 melhores pela preservação, pelo cuidado que o povo tem por esse ambiente incrível", resume.

Fonte: Bonito notícias 

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