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Ceará registra maior número de exportações e importações desde 1997, diz estudo da Fiec

Em 2021, o Ceará ficou em 3º lugar entre os estados do Nordeste, se configurando na 14ª posição em relação ao País

Foto: Divulgação

O Ceará registrou um recorde de importação e exportação em 2021, segundo estudo do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). O Centro, que monitora o comércio do Estado desde 1997, publicou os resultados da pesquisa em um arquivo, disponível no site da Fiec. No total, foram mais de US$ 5 bilhões movimentados pelo Estado durante 2021.

Em 2021, o Ceará ficou em 3º lugar entre os estados do Nordeste, se configurando na 14ª posição em relação ao País. No total, foram US$ 2,738 bilhões em exportações, um aumento de 47,7% se comparado com 2020. Os municípios que mais exportaram foram: São Gonçalo do Amarante (56,5% do total vendido, um montante de US$ 1,6 bilhão), Fortaleza (10,5% do total, um montante de US$ 287,7 milhões) e Caucaia (US$ 196,7 milhões, um total de 7,1%). 

Os Estados Unidos foi o país que mais recebeu exportações do Ceará, somando US$ 1,45 bilhão em 2021, representando 53,2% do total vendido pelo Estado, entre chapas de aço, lagosta, castanha de caju, couro e partes de motores e geradores. Em segundo lugar, está o México, que importou US$ 367,2 milhões em produtos siderúrgicos. 

Já em relação às importações, o Ceará comprou o valor de US$ 3,87 bilhões, um aumento de 60,4% em relação a 2020, ficando em 12º lugar entre os estados do Brasil. Com 34,7% do total importado pelo Estado, Fortaleza foi o município que mais comprou internacionalmente, com um valor de US$ 838,4 milhões, dividido entre 300 empresas. 

“A importação de insumos, matérias-primas, máquinas e equipamentos, fortalecem a nossa indústria e aumenta a competitividade da empresa. O recorde sinaliza que a internacionalização é uma estratégia assertiva para a recuperação econômica”, declarou, em entrevista para a Frisson, Karina Frota, gerente do CIN.

 

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