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Buffets de festas celebram retorno de eventos e investem em inovações

A volta é uma oportunidade dos empreendimentos conseguirem se recuperar dos dois lockdowns que ocorrem no Ceará desde o começo da pandemia

Foto: Divulgação

Um dos primeiros setores a parar por causa da pandemia e em um ritmo lento de retorno, buffets de festas e outros profissionais e empreendimentos ligados a eventos foram um dos segmentos mais prejudicados devido à quarentena do novo coronavírus. 

Na sexta-feira, 23 de julho, o governador Camilo Santana anunciou que os eventos poderiam retomar suas atividades no Estado com até 100 pessoas em ambientes fechados e 200 em ambientes ao ar livre a partir da segunda-feira seguinte. A volta é uma oportunidade dos empreendimentos conseguirem se recuperar dos dois lockdowns que ocorrem no Ceará e das restrições desde o começo da pandemia. 

“A flexibilização é positiva para a retomada e [os buffets] estão conseguindo realizar eventos seguindo os protocolos”, indica Circe Jane Teles, presidente do Sindieventos do Ceará, afirmando que o retorno tem sido visto com bons olhos pelos empreendedores e donos de buffets. 

Com a nova determinação que libera 200 pessoas em ambientes ao ar livre, Luciana Monteiro, sócia do Palatium Buffet e Palatium Lounge, viu uma oportunidade nos jardins do buffet. “Quando foi em outubro, teve a liberação para a área externa, então tivemos que nos reinventar e decorar o jardim. Foi uma grata surpresa porque foi difícil desenvolver esse projeto, e eu achava que as pessoas que procuravam jardim queriam uma coisa mais rústica, mas não. A pessoa busca uma festa sotisficada, então a gente sabia trabalhar dessa forma, e a gente conseguiu”, destaca, indicando que agora a festa externa, nos jardins do buffet, virou um novo segmento e que inclusive deve seguir mesmo após a pandemia. “Surgiu esse novo cliente”. 

Luciana ainda ressalta que a pandemia, apesar de fazer com que a empresa pensasse em novos tipos de inovação e tomasse decisões rápidas, não fez com que o buffet passasse por prejuízos. 

Já Daniel Fiúza, um dos sócio do La Maison, indica que o retorno, apesar de ainda não ser o ideal para o buffet, já tem sido responsável pelo retorno de algumas festas no buffet e, inclusive, para a recontratação de funcionários que haviam sido demitidos. “A gente está fazendo orçamento para novos eventos. Os clientes estão recomeçando a nos procurar, mas com o tamanho ainda menor, sempre olhando para os limites impostos pelo decreto. A gente também orienta neste sentido”. 

Durante os dias de lockdown, a empresa se viu obrigada a inovar, investindo na venda de produtos congelados (entre pastéis e petas) em supermercados. A ideia foi tão bem recebida pelos consumidores que deu origem a um novo empreendimento na empresa. Há 90 dias com uma fábrica, que deve seguir produzindo os alimentos mesmo após a pandemia, Daniel indica que a inovação foi responsável inclusive para que a empresa conseguisse manter parte dos funcionários.

 

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