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Gratuito e on-line, Trilha Florescer ensina empreendedorismo para moradoras do Grande Bom Jardim

O programa faz parte do Somos Um, projeto criado por Ticiana Rolim e que objetiva amenizar as desigualdades sociais por meio de capacitação em comunidades

Psicóloga Keyla Monteira, uma das facilitadoras do curso. Foto: Divulgação

Com o objetivo de emancipar mulheres do Grande Bom Jardim por meio do empreendedorismo, a segunda turma do Programa Trilha Florescer selecionou 40 mulheres da comunidade Grande Bom Jardim para um curso de quatro meses sobre empreendedorismo e gestão financeira. 

O programa faz parte do Somos Um, projeto criado por Ticiana Rolim e que objetiva amenizar as desigualdades sociais por meio de capacitação em comunidades. 

O projeto iniciou na última segunda-feira, 14, e tem como foco também contribuir com a capacitação de moradores do Bom Jardim para conseguir construir uma mudança social a partir do bairro. A ideia é investir em duas abordagens: a biopsicosocioespiritual, que possui uma visão integrada do ser humano e todas as suas dimensões; e a da dinamização da economia do bairro, que valoriza principalmente os nano e micro negócios para fortalecer o comércio local.

A primeira turma do curso, em 2020, capacitou 23 pessoas, sendo 22 mulheres e um homem, todos do Bom Jardim. 

Para a idealizadora do Somos Um, Ticiana Rolim, a ideia de investir no empreendedorismo feminino é uma forma de estimular mulheres a criarem seus próprios negócios, a buscarem a liberdade e ainda a felicidade, investindo em seu empoderamento. “As mulheres são muito criativas e muitas vezes elas ficam podadas por falta de oportunidades. Quando a mulher não vê oportunidade na frente, ela, muitas vezes, nem se permite ter criatividade para sonhar, para criar, para pensar em novas possibilidades. Quando a gente coloca oportunidade para essas mulheres, elas voam”, destaca a empresária. 

Segundo estudo recente do Sebrae, o Ceará possui 38% dos negócios liderados por mulheres, número maior que a média nacional, de 33,6%, e a segunda maior proporção do País, atrás somente do Sergipe, com 39%. 

“A mulher já passou por muitos desafios ao longo da história. Teve de conquistar o direito de trabalhar fora de casa, votar. Com muito custo, conseguiu a criação de leis específicas que amparassem as diferentes formas de violência que a atingem cotidianamente. Nós agradecemos a todas essas mulheres que lutaram e abriram caminhos para as demais e temos de nos inspirar nelas para seguir abrindo caminhos para as próximas mulheres que virão. Por mais liberdade, por mais respeito. E a gente só vai conseguir fazer isso com mulheres independentes e empoderadas”, conclui Ticiana.

 

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