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Um levantamento realizado pela Agência de Publicidade EBMQUINTOO, publicado em junho deste ano, reúne um panorama do Mercado de Saúde do Brasil a partir de dados de institutos e matérias sobre saúde nos principais portais do País, como a empresa Comscore, BBC, UOL e Jovem Pan. A proposta com os dados e resultados é conseguir guiar empresas e investidores a entenderem melhor o público para conseguir realizar investimentos nas áreas em alt, destacando fraquezas, forças, ameaças e oportunidades.
Com dados e resultados, a pesquisa perpassa pesquisas sobre diversos assuntos, muitos ligados à pandemia do novo coronavírus, como saúde mentla, adesão à planos de saúde e positividade em relação a vacinas.
Cearense, a agência foi fundada em 2008 e é comandada por Duda Brígido, Thiago Peixoto e Paulo Victor.
Segundo o publicitário Paulo Victor, a ideia é continuar expandindo os estudos para outras áreas, como construção civil e educação. "Por estarmos ainda enfrentando uma pandemia, consideramos que informações relevantes ao mercado da Saúde seria um bom ponta-pé para nossos reports e o mercado da Saúde foi um dos únicos segmentos que conseguiu extrair um crescimento nesse último ano, então, nada mais justo que começarmos nossos estudos pela Saúde".
Resultados
Durante a crise do novo coronavírus, que se iniciou no Brasil oficialmente em março de 2020, pelo menos 53% dos brasileiros apresentaram piora na saúde mental devido à pandemia. O número é pior que a média mundial, de 45%. O Brasil, segundo o estudo, é o quinto pior em relação à saúde mental, atrás somente da Turquia (61%), Chile (56%), Hungria (56%) e Itália (54%).
O estudo ainda indica que pelo menos 90% da população brasileira pretende cuidar melhor da saúde em 2021, principalmente devido à pandemia. A mudança de hábitos envolve o início de exercícios físicos (49%), priorizar a vida pessoal e familiar (35%) e a higiene do sono (29%).
No Ceará, a perspectiva e a dúvida sobre o vírus é um dos principais fatores para a saúde, visto que 67% dos cearenses indica ter medo de contaminação e 53% afirma ter tido algum sintoma relacionado à saúde mental, como ansiedade, medo, insônia, estresse e pânico.
A pandemia ainda foi um fator para os planos de saúde, visto que mais de 1 milhão de pessoas se tornaram novas beneficiárias de convênios com o aumento da crise sanitária. Entretanto, estima-se que 73% da população ainda não tenha plano de saúde. Ainda, 81% dos brasileiros dizem que pagariam qualquer coisa no que diz respeito à saúde.
"Certamente, o ponto a se destacar é a crescente demanda por serviços ligados à saúde do corpo e mental, o que abre portas para novos investimentos, produtos e serviços nesse segmento da economia. O ponto negativo é que ainda estamos longe de termos uma imunização maior de nossa sociedade, porém, mesmo com esse panorama difícil, a população encontra-se confiante nas vacinas e população confiante é mercado aquecido", acrescenta o publicitário Paulo Victor, sobre os resultados.
Outros detalhes sobre a pesquisa podem ser acessados no site da agência.