Foto: Divulgação
Apesar de ter registrado um desempenho negativo no mês de março, o acumulado das importações no Ceará em 2021 apresentou um crescimento de 12,7% neste ano, quando comparado com o primeiro trimestre de 2020. As informações são do estudo "Ceará em Comex", produzido pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
Segundo a pesquisa, o Ceará registrou, em março, US$304,8 milhões e um aumento de 43,8% em relação ao mês de fevereiro de 2021.
Já as exportações cearenses contabilizaram uma redução de 7,2% em março, quando comparado ao mesmo mês, em 2020, apesar de ter se sobressaído em relação à fevereiro de 2021, com um crescimento de 48%. O acumulado deste ano, em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, também apresentou uma queda, registrando redução de 21,4%.
No comparado com outros estados no acumulado do ano, o Ceará ficou em 14º em exportações em relação aos outros estados brasileiros e em quarto lugar em comparação ao Nordeste, atrás da Paraíba, Bahia e Maranhão.
Maior exportador do Ceará, o município de São Gonçalo do Amarante teve uma variação de negativa de 21,6% em relação ao ano anterior, mesmo com um montante de US$ 205,7 milhões em 2021. Segundo o estudo, o resultado negativo se deu, principalmente, em consequência da redução das vendas de produtos siderúrgicos, considerando que o município engloba o polo siderúrgico do estado, que é responsável pelos principais produtos da pauta exportadora cearense”.
Já a Capital, segunda mais exportadora, com um montante de US$ 39 milhões, teve um desempenho positivo de 18,3%. Entre os principais produtos exportados por Fortaleza, estão cocos, castanhas de caju, minérios de ferro e cera de carnaúba.