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Acionistas do Grupo NotreDame Intermédica (GNDI3) e da rede cearense Hapvida (HAPV3) aprovaram a proposta de fusão das empresas após assembleia realizada nesta segunda-feira, 29.
A oficialização da união depende, agora, somente da aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Segundo o documento, também é necessária a “verificação de outras determinadas condições usuais para operações deste tipo, conforme estabelecidas no Acordo, sendo certo que a Hapvida manterá o mercado e seus acionistas informados a respeito da verificação de tais condições”.
A proposta da fusão entre as empresas, que resultaria em uma gigante de saúde privada, ocorreu no começo de janeiro de 2021. A relação para os acionistas ficaria em 53,1% e 46,9% para os acionistas da Hapvida e da GNDI, respectivamente.
Em relação à direção, Irlau Machado Filho, atual diretor presidente da Notre Dame, e Jorge Pinheiro, diretor presidente da Hapvida, irão atuar juntos como co-CEOs na nova empresa. Outra mudança diz respeito ao Conselho de Administração, que será ampliado para, no mínimo, nove membros. Destes, dois serão indicados pelo atual Conselho da NotreDame e cinco pela Hapvida (incluindo o presidente do colegiado), além de dois participantes independentes.
A combinação das duas empresas resultaria em um conglomerado com cerca de 13,5 milhões de clientes, incluindo os beneficiários de assistência médica e odontológica, além de uma estrutura de 621 unidades, sendo 84 hospitais, 280 clínicas e 257 unidades de diagnóstico.
O Grupo NotreDame Intermédica possui filiais em cinco estados do Sudeste e do Sul do País. Com a junção, o conglomerado passaria a atuar em 18 estados nas cinco regiões e, segundo dados do relatório da Hapvida, a alcançar 87% dos beneficiários de planos privados no País.