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Fotojornalismo esportivo é modalidade que exige percepção, bons equipamentos e paixão pela emoção

Seja no futebol ou na corrida, o fotojornalismo enfrenta desafios, como conseguir a melhor foto em meio às atividades - o que requer equipamentos especializados

Foto: Divulgação

Retratando movimentos de forma fiel, mas sem perder o timing pelas melhores fotos. O fotojornalismo esportivo é um nicho desafiador, principalmente por envolver uma paixão nacional e uma das principais manifestações da cultura popular: o esporte. 

Seja no futebol ou na corrida, a modalidade enfrenta desafios que vão desde conseguir a melhor foto em meio às atividades - o que requer equipamentos especializados, como lentes e até drones - à retratar mais do que a movimentação, mas a emoção do momento. 

Em Fortaleza, o fotógrafo Dudu Ruiz é um dos que se aventura com o nicho. Antes trabalhando na produção musical, Dudu encontrou na fotografia esportiva um talento e uma paixão. “Eu sempre gostei muito de fotos, mas foi na Corrida da Unimed, em 2007 [que começou a fotografar]. Eu trabalhava para a Kanguru Promoções, organizando a corrida. Aí lá, eu tava com a máquina fotográfica na mão e comecei a fotografar a estrutura, a fazer as fotos dos atletas… Aí não parei mais”, destaca ele, que hoje dirige a Truke Midia, voltada para fotografias esportivas e produção de eventos. 

Se inspirando em fotógrafos como Wagner Araujo e Sandra Guedes e apaixonado pela modalidade, Dudu destaca que ver a superação de cada atleta, a dedicação de cada treino e de cada corrida são algumas das motivações de seu trabalho. Focando principalmente em Triatlo, o fotógrafo revela que um dos principais segredos da fotografia esportiva é a lente, além da garantia de um equipamento adequado para o momento.

Foto: Divulgação 

“Corrida de Rua o importante mesmo é você se posicionar para ter o melhor ângulo, ficar sempre de costa para o sol para ajudar na foto. O cenário bonito conta muito na fotografia. Eu gosto de fotos sofridas no corredor se superando, fotos espontâneas”, destaca, ressaltando que, apesar de ter drones, prefere usá-los para fotografias de ambientes, e não dos corredores. Nestes, coloca a mão na massa. 

Segundo o fotógrafo, o ramo vem crescendo muito em Fortaleza, principalmente com a pandemia e a busca das pessoas por hábitos mais saudáveis e atividades ao ar livre - após dois lockdowns e o distanciamento social. “Nós tínhamos algumas poucas assessorias esportivas e hoje temos mais de 15 em Fortaleza. As pessoas buscam mais pela qualidade de vida, pela vida saudável. Corrida de rua, quando eu comecei [em 2007], tinha mais ou menos quatro por ano. Hoje, temos quatro por mês. Todo domingo tem uma corrida de rua”.

 

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