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Capitão Wagner ironiza: "As pesquisas estão deixando o governador preocupado"


Foto: Reprodução Instagram

Após receber críticas do governador do Estado do Ceará, Camilo Santana, o deputado estadual Capitão Wagner rebateu com ironia, durante live habitual em suas redes sociais, na última quinta-feira, dia 10: “Me parece que as pesquisas internas estão deixando o governador preocupado e, por conta disso, ele está me atacando rotineiramente, coisa que não era comum".

“Camilo me atacou em 2020, na época da eleição de prefeito e, agora, em 2022, voltou a me atacar. E como já tinha me comprometido em algumas entrevistas à imprensa, não vou bater boca com ele, nem com ninguém que venha de lá pra cá querer me puxar para esse ringue”, frisou. 

O parlamentar, que é pré-candidato ao governo do Estado nas próximas eleições, destacou ainda que “há uma preocupação do governo, que duvidava da nossa candidatura até um dia desses”, mas que vem tentando dificultar suas articulações para se fortalecer na corrida eleitoral. 

Capitão Wagner ressaltou que o bloco governista busca “tomar o União Brasil” e ainda está tentando inviabilizar a sua pré-candidatura ao Governo. “Queriam que acontecesse o que aconteceu em 2018, mas não vai acontecer, não. Vai ter disputa no Ceará, se Deus me der vida até 2 de outubro. E, da minha parte, vai ser a disputa mais técnica possível”, rebateu o deputado, referindo-se ao pleito do qual Camilo saiu reeleito com quase 80% dos votos – o candidato de oposição era o tucano General Theophilo. 

Em seguida, o deputado federal negou que não tenha repassado recursos para o estado ou que não tenha se empenhado em ajudar na solução de problemas na área da segurança. Ele citou, então, emendas que teria destinado para o Governo, ainda em 2019, mas cuja execução não teria sido feita. 

“O comandante-geral da PM e o comandante dos Bombeiros foram no meu gabinete em 2019, pediram os recursos, destinei R$ 3 milhões no total. Até hoje, em 2022, não sei por que motivo, não executaram o recurso”, contou. 

Wagner acrescentou: “Com R$ 3 milhões poderiam ter comprado viaturas, capacetes, equipamentos, e não foram adquiridos, acredito por eu ser oposição ao governo. Se eu soubesse que não iam aplicar, não teria destinado”.

O deputado também relatou ter apresentado propostas para a Segurança diretamente aos ex-titulares da SSPDS Delci Teixeira (2015/16) e seu sucessor no cargo, André Costa (2017/20). "Apresentei para ele (governador), apresentei para Delci quando era secretário e ao André Costa. Inclusive Delci elogiou, todo mundo gostou das ideias, só não fez foi colocá-las em prática”, declarou o pré-candidato, para quem “essa questão que ele (Camilo) falou, acho que os documentos respondem por mim”.

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