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Com Bolsonaro internado, Mourão fora do País e Lira réu, Pacheco é possível sucessor à presidência

Na sequência, após Pacheco, está o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Enquanto estiver consciente, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), internado na última quarta-feira, 14, por problemas gastrointestinais, poderá escolher permanecer na presidência, mesmo estando internado. Entretanto, caso Bolsonaro decida se afastar do cargo, o líder do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), poderá assumir a presidência da república.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), naturalmente, seria a pessoa a assumir a presidência. Entretanto, Mourão está em na cidade angolana de Luanda em uma reunião da Comissão de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira - terceiro na sucessão - responde a um processo no STF, acusado de corrupção, o que o impede de assumir a posição. 

Dessa forma, o senador Rodrigo Pacheco, que assumiu a posição em fevereiro de 2021, é o nome mais próximo de assumir a liderança do País caso Bolsonaro decida se afastar e caso o vice ainda esteja fora do País. Na sequência, após Pacheco, está o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux.

Internação de Bolsonaro

Internado desde a quarta-feira, 14, Bolsonaro está no hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Ele deu entrada primeiramente no Hospital do Exército, em Brasília, após sentir dores abdominais. O presidente também estava com soluços constantes há alguns dias. 

Segundo um dos boletins médicos, o presidente está com obstrução intestinal, mas está “evoluindo de forma satisfatória clínico e laboratorialmente”. Apesar da notícia, o presidente não tem previsão de alta.

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Mourão já assumiu a Presidência duas vezes devido a cirurgias de Bolsonaro, em janeiro e em setembro de 2019. Entretanto, em setembro de 2020, quando foi hospitalizado para a retirada de um cálculo na bexiga, Bolsonaro não delegou a presidência para Mourão, de forma que ainda será necessário observar o quadro clínico do presidente para acompanhar quem deve assumir a presidência. 

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