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Apesar do começo da vacinação em todo o Estado, a situação do coronavírus no Ceará marca uma piora no mês de janeiro. Segundo dados do IntegraSUS, da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), Fortaleza se encontra entre as cidades com risco altíssimo em relação à Covid-19 e se junta a outras 55 cidades do Ceará com esse índice.
No total, 117 cidades do Estado se encontram entre os índices de riscos “altíssimo” e “alto”. Somente 14 estão no considerado “novo normal”, termo utilizado pela Secretaria de Saúde, e cerca de 53 estão no nível "moderado".
Entretanto, apesar da mudança da categoria, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, que analisou os dias 1º a 14 de janeiro, a média móvel de casos confirmados para os últimos sete dias da amostra, de 170,7 casos, é 30% menor à registrada duas semanas atrás, 245,3.
A nível estadual, analisando a semana epidemiológica 50/51 (entre 6 e 19 de dezembro) e a semana 52/53 (20 de dezembro a 2 de janeiro), o interior do Ceará havia apresentado uma redução de casos e óbitos (48,6% e 25,0% respectivamente). Na mesma amostra, Fortaleza teria apresentado uma redução de casos e óbitos registrados (19,5% e 29,9%).
Apesar do número positivo, a taxa de ocupação de leitos destinados à Covid-19 no Estado, que seguia em estabilidade desde outubro, em cerca de 60%, sofreu um aumento e, na manhã desta quinta-feira, 21, estava em 72,08%.
Os dados têm causado preocupação no governador do Estado, Camilo Santana (PT), que nesta quarta-feira, 20, anunciou pela antecipação da reunião do Comitê do coronavírus para definir novas medidas em relação aos decretos estaduais.
“Reunião desde o começo da manhã com nossa equipe da Saúde e com o prefeito Sarto avaliando o aumento dos números da Covid nos últimos dias, o que tem nos causado muita preocupação. Diante dos indicadores, estamos antecipando a reunião do Comitê que delibera sobre o Decreto Estadual para amanhã de manhã, quando discutiremos a implantação de novas medidas”, publicou Camilo, em sua conta do Instagram.