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Azul registra prejuízo líquido de quase R$ 2,6 bilhões no 1º trimestre

Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira, 6, nos resultados da página dos investidores da empresa

Foto: Divulgação

A companhia aérea Azul anunciou que, no primeiro trimestre de 2021, registrou um prejuízo de R$ 2,786 bilhões, cifra que representa uma queda de 54,7% quando comparada com o valor do mesmo período de 2020, em que o prejuízo foi de R$ 6,150 bilhões. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira, 6, nos resultados da página dos investidores da empresa

O prejuízo líquido, ajustado por itens não recorrentes, foi de R$ 2,652 bilhões, o que também representa uma queda de 56,8% quando comparado com o trimestre do ano anterior. 

Já o lucro do Ebitda (lucro antes do cálculo de juros, impostos, depreciação e amortização) dos meses de janeiro, fevereiro e março foi ajustado em R$ 129,7 milhões, uma queda de 80,2% em relação ao período comparado. 

Segundo informações da empresa, a companhia apresentou uma queda de 20,2% no transporte de passageiros, transportando 5,2 milhões de pessoas no período indicado, cerca de 1,3 milhão a menos do que no primeiro semestre de 2020. No Brasil, a empresa trabalha com 110 destinos domésticos. 

Por fim, o resultado financeiro líquido da empresa ficou em R$ 2,4 bilhões, valor 59% menor que o registrado no período em 2020. Segundo relatório, houve um aumento de 96,2% das despesas, resultado principalmente da variação monetária do real. "A Azul registrou uma perda não monetária em moeda estrangeira de R$1,6 bilhão, principalmente devida à desvalorização de 9,6% do real em relação ao dólar no final do período, resultando em um aumento nas dívidas denominadas em moeda estrangeira". 

 

Em carta, o CEO da Azul, John Rodgerson, reforça o compromisso para o combate da pandemia do novo coronavírus. “Durante o trimestre, o Brasil foi claramente impactado pela segunda onda da pandemia do COVID-19. As contagens diárias de casos mostraram um aumento constante, resultando em medidas restritivas em todo o país em março. Como resultado, a demanda caiu e, em resposta, gerenciamos rapidamente nossa capacidade e liquidez”.

 

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