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“Deserto Particular”, de Aly Muritiba, é filme escolhido para representar o Brasil no Oscar 2022

Nos cinemas brasileiros, “Deserto Particular” estreia no dia 25 de novembro

Foto: Reprodução

A produção “Deserto Particular”, do cineasta baiano Aly Muritiba, foi o filme escolhido para representar o Brasil no Oscar 2022. A obra foi definida pela Academia Brasileira de Cinema e agora vai em busca de uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional na maior premiação do cinema estadunidense, que está prevista para o dia 27 de março de 2022. 

O filme segue a história de Daniel, interpretado por Antonio Saboia, um policial que comete um erro violento e tem que ser afastado. Em meio ao estresse pelo medo de um julgamento, decide sair de Curitiba e ir para o sertão baiano em busca de Sara, uma mulher misteriosa com que ele se relacionava apenas virtualmente e que para de responder. 

No Twitter, Muritiba destacou que, mais do que uma obra de resistência em um País dividido, “Deserto Particular” seria uma obra de “existência”. No Instagram, o diretor também celebrou a escolha, contando um pouco da história do nascimento de “Deserto Particular”. A partir de seu trabalho como consultor de roteiro no laboratório de dramaturgia do Sesi Curitiba, Muritiba conheceu Henrique dos Santos e, juntos, puderam construir o roteiro. 

“Foram longos 6 anos de trabalho para que o filme enfim nascesse pro mundo, em Veneza. Ali, aquelas palavras de amor escritas e reescritas tantas e tantas vezes por nós levaram o público às lágrimas (eram lágrimas de felicidade). Ali naquela sala de cinema, testemunhei (testemunhamos) o poder da palavra encarnada em corpo”, destacou.

A obra foi premiada inclusive na mostra Venice Days, premiação paralela do Festival de Veneza, e está já confirmada na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que começa no dia 21 de outubro. Nos cinemas brasileiros, “Deserto Particular” estreia no dia 25 de novembro. 

Muritiba é conhecido por assinar a direção de obras como as séries “Irmandade” (2019, na Netflix) e “O Caso Evandro” (2021, no GloboPlay), e os filme “Para minha amada morta" (2015) e “Circular” (2011).

Em 2021, o filme enviado pelo Brasil para tentar conseguir uma vaga foi o documentário “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou", da diretora e atriz gaúcha Bárbara Paz, ex-mulher do diretor Héctor Babenco. 

 

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