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Fátima Bernardes diz ser importante acreditar na solidariedade para enfrentar tanta dor


Foto: Reprodução instagram

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Pela primeira vez, Fátima Bernardes, 56, será uma das apresentadoras do Criança Esperança. Ela vai dividir o comando do evento, que acontece nesta segunda-feira (28), com Jessica Ellen, Luciano Huck, Luis Roberto, Maju Coutinho e Tiago Leifert. A tradicional show vai ar às 22h55, após "A Força do Querer" (Globo).

As atrações musicais escaladas neste ano são Sandy, Péricles, Larissa Manoela, Luan Santana, Ludmilla, Ivete Sangalo, Dilsinho, Zé Neto e Cristiano, Chitãozinho e Xororó, Família Lima, Iza, Alcione e Xande de Pilares - todas produzidas à distância. 

Embora Fátima Bernardes já tenha desempenhado outras funções dentro da campanha desde quando entrou na Globo, em 1987, ela afirma que apresentar o projeto neste momento é especial. 

Diferentemente de outros anos em que o público doava dinheiro, nesta 35ª edição, as pessoas deveriam mandar vídeos de até 15 segundos com histórias inspiradoras de empatia, solidariedade e superação. Alguns deles serão exibidos ao longo do evento. Já os recursos arrecadados serão provenientes de doações de empresas.
Fátima diz ter "esperanças" de que as pessoas estejam se tornado mais solidárias e preocupadas com o outro diante de tudo o que vem acontecido com a pandemia do novo coronavírus. "Acho importante acreditar nisso para conseguirmos enfrentar tanta dor. Não é possível não se sensibilizar com o sofrimento de centenas de milhares de famílias. E acho que a gente também vai conseguir dar mais valor ao que realmente importa", afirmou.

Para ela, a crise atual reforçou a importância da ciência e da imprensa na divulgação de informações corretas e úteis: "Quanta prestação de serviço vimos no ar, quantos médicos ouvidos, cientistas, quantas dúvidas esclarecidas."

Além das apresentações musicais, o evento desta segunda também vai propor algumas reflexões sobre temas atuais, como a situação e a força das mulheres nesse contexto da pandemia. Fátima lembra que no programa dela, o Encontro (Globo), o assunto tem sido abordado com frequência. "Temos mostrado a dificuldade de mulheres que muitas vezes trabalham em casa e ainda têm que dar conta de ensinar as crianças (não só no dever, mas nas aulas online mesmo), manter a casa em dia. Uma carga horária cruel, sem hora para acabar. No show [Criança Esperança], vamos abrir espaço para essa reflexão", diz.


DESAFIOS DO PROGRAMA AO VIVO


Por causa do novo coronavírus, o programa Encontro, exibido diariamente nas manhãs da Globo, saiu do ar no dia 16 de março e voltou um mês depois, com algumas adaptações. Fátima diz sentir como se tivesse fazendo uma nova atração.

"Estranhei muito a falta da plateia, que sempre participou, contando histórias, trazendo suas experiências para os temas. Sinto muita falta também da música ao vivo. Somos o único programa que diariamente apresenta música ao vivo mesmo. Um respiro delicioso", conta. Para a apresentadora, não ver pessoalmente grande parte da sua equipe é outro desafio. "É tudo muito diferente, mas tenho certeza que estamos cumprindo um papel importante de nos adequarmos a esses tempos e ajudarmos nosso público a enfrentar dias tão difíceis", diz.

Na última terça-feira (22), por causa de uma virada de tempo, Fátima perdeu a voz e teve de ser substituída às pressas por Patrícia Poeta, que comandou o Encontro ao longo da semana. Segundo a assessoria de imprensa da Glob a Esperança.

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